sábado, 15 de maio de 2010

A Vida é a arte de administrar conflitos. A gente negocia desde o primeiro segundo.


e na "Trilha da Pantera" (Cor de Rosa), o personagem vivido por David Niven lembra do 11o mandamento: resista... ou: promete que você vai se virar.

"O aprimoramento interior se parece também com a remoção de camadas sobressalentes de roupa(nota minha: sabe aqueles sonhos em que a gente vê as roupas espalhadas pelo chão, ou que está arrumando uma mala?... por aí). A matéria extrínseca são aqueles pactos que fazemos para reagir às coisas de uma certa maneira, e as respostas aprendidas. A princípio podemos nos sentir um tanto expostos, mas com o aumento de atividade, logo nos sentimos mais protegidos. Por exemplo, nos ensinaram a planejar, a prever problemas e a preparar respostas; chegamos até a preparar nossas opiniões antes de enfrentar situações, a fim de nos mostrar firmes em nossas atitudes. No jogo de tênis, os jogadores mais experientes são treinados para usar a resposta que tem mais chance de ganhar (e eu diria que a maior parte das pessoas faz isso com a própria vida). Sob determinadas condições considera-se melhor jogar a bola paralela à linha lateral ou cruzada. Uma vez que os jogadores tendem a se "fixar" nessas jogadas, é simples para quem compreende essas técnicas, mas adota uma abordagem mais pessoal, ganhar deles. Esse é um dos problemas de planejar respostas antecipadas às situações.
O discípulo do sábio aprende a recusar os programas oferecidos pela nossa mente acostumada a planejar (inferiores) e a manter a mente receptiva e inestruturada. Uma atitude que se atém às necessidades do momento e aos problemas que podemos realmente influenciar é a atitude mais criativa. Está livre da dúvida implícita na "previsão", em que os nossos planos não passam de barricadas contra o que é "provável acontecer". Na realidade, tanto "prever o futuro" (e aqui é no sentido mais mesquinho do termo), ou invejosamente se comparar aos outros "olhando para os lados", ou medir o progresso "olhando para trás", é considerado o mesmo que se alimentar de comida inferior no hexagrama(x). As imagens que construímos mentalmente com essa "maneira de olhar" produzem o mau efeito de nos tirar de nosso eixo interior, nos desestabilizando e fazendo com que percamos o caminho. A atitude correta é a que exigimos de um piloto de avião. Ainda que seu avião seja novo e tenha passado por repetidos testes para que não falhe, ele faz uma verificação regular, antes do vôo. Durante o vôo se mantém cauteloso e alerta, sem presunções. Conhece os perigos que condições inesperadas podem provocar, por isso mantém-se preparado para o que der e vier; não tem receios nem ansiedades."

de A Filosofia do I Ching / Carol Anthony
O livro é literalmente isto: um estudo filosófico sobre o I Ching, e tudo a ver com psicologia junguiana. Pode ser usado como Oráculo.
Como a autora volta e meia menciona os hexagramas, e como dessa forma, o meu querido leitor ou leitora iria se confundir (ainda) mais, deixo de mencioná-los, e coloco, portanto: (x). "Inferiores" e "superiores" são como reagimos, partes nossas.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

post novo no Do paredón ao paredão, que deveria estar aqui nA Mágica: o mito da Deusa e o Dia das Mães, link abaixo à direita.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quando Cristo diz: EU sou a Verdade e a Luz – para mim, cada um faz a sua própria interpretação – significa que o indivíduo (EU) só É na VERDADE.
Que Verdade, pergunta o estagiário distraído? – a tua própria, tu, ou seja, o EU só EXISTE se vive a sua própria ESSÊNCIA, sua natureza, seu EU.

E a tua ESSÊNCIA é a VERDADE.
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Outra consideração, pegando carona na idéia acima:

Quando se fala em REALIZAÇÃO... o que é isso para ti? a tua REALIZAÇÃO tem a ver com/ é/ a tua VERDADE?

Pergunto isso por entender que atualmente a maioria das pessoas, quando pensa em REALIZAÇÃO, pensa em TRABALHO.

Ou algo que tenha a ver com família, riqueza, segurança.

A maioria das pessoas NÃO TEM TEMPO de fazer o que GOSTA, o que LHE DÁ PRAZER.

Uma vez, num seminário, me perguntaram qual a minha definição de PROFISSÃO, ou como a ASTROLOGIA a define: respondi que PROFISSÃO é aquilo que a gente vai logo correndo fazer no fim de semana, aquilo que mais te dá PRAZER, que tu não consegue ficar sem fazer.

Uma segunda consideração apareceu tempos depois: entendi que a verdadeira profissão também pode ser o resultado de um "sacrifício", tipo: quero ser cantora e se continuar fumando, minha voz ficará ruim. Então, abandono o vício.
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Para completar o papo acima, Nietszche disse que só a VERDADE resiste a uma boa gargalhada.

Por exemplo: tava agorinha, meio que como sempre com cd - Corra Lola, tv (Law&Order)(com som abaixado) e escrevendo essas bobagens por aqui, entro, saio, desço, pego um vinho, um lanche e sigo. Numa paradinha, dou uma olhada na tv e me distraio ainda com o Corra Lola a mil, quando entra um comercial do MacPatinhas. Juro! Com o Corra Lola, repito, achei que eu tava vendo um dos mais terríveis filmes de terror dos últimos tempos.

Eis uma verdade que não resistiu a uma gargalhada.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Atenção marinheiros de primeira viagem em blogs: comecem sempre a ler lá de baixo. Clique em post mais antigos e venham subindo. Os meus blogs não são do tipo "o que se escreve hoje amanhã tá superado". Há um enredo, um começo, e é este que fica lá embaixo. E obrigada pela visita!

sábado, 17 de abril de 2010

A Lua: Viagem à Lua ou De Volta ao Passado?

Esses dias, encontrei uma ex-aluna que não via há tempos. Engraçado como mesmo sem se dar conta, a gente fantasia o futuro das pessoas. Porque se a pessoa não se tornou aquilo que a gente achava, a gente estranha. Essa garota, por exemplo, que eu sempre achei que teria um grande futuro pela frente, pois era do tipo inteligente e aplicada, havia engordado muito e estava morando num sítio. Estava dando um tempo nos estudos. Se decepcionara com o curso e desistira do mestrado. A seu lado, sua mãe. Uma mulher de cabelos esguedelhados, como diria a minha avó, com uma cara triste de quem não se leva muito a sério e roupas que pareciam ter saído de um brechó ex-hippie.
E isso me levou a pensar na Lua.
Pois a Lua é a força que te puxa do passado, também conhecida por Mãe ou família.
Quando falamos em planetas (nesse caso, a Lua é um "planeta"), isto significa padrões.
A Lua simboliza os padrões pretéritos, a sensação de se estar certa por pertencer a algo e seguir esse algo.
Quantas pessoas preferem essa segurança a assumir a própria individualidade - ou Sol.
O ideal é um meio termo entre ambas as forças. Misturar os valores do passado com as descobertas que fazemos a cada dia.
Os padrões são variáveis: a nossa ex-hippie pode passar à filha um exemplo de casca vazia ou cheia... de recordações e vontades de recriar o que passou, nem que seja na roupa. Ou... de ter aproveitado esses valores e criado uma empresa voltada à sustentabilidade, por exemplo.
É a filha, porém, que segue os exemplos, nem sempre com filtro, e o filtro é a sua individual e exclusiva visão de mundo.
O que não se deve, em relação à Lua, repito, ou àquilo que entendemos como seguro e familiar, é aceitá-lo goela abaixo sem um mínimo de reflexão, reflexão que leva a uma escolha.
Podemos nos orgulhar, sim, dos valores que nossos pais ou nossa família nos legaram. Desde que consigamos inserí-los em nossas escolhas pessoais e atuais.
A garota, essa, impossibilitada de seguir sua própria orientação atolou numa espécie de limbo (às vezes, os padrões se chocam - não no sentido das galinhas -aparte da Gaudéria, que se mete). Isso é que são as tais quadraturas e oposições, e que só um profissional competente da área pode esclarecer e ajudar a resolver.

Um bom exemplo de "Lua" no coletivo é o caso das novelas. Até se entende a novela como opção às classe menos favorecidas que não tem poder aquisitivo suficiente para encarar uma peça de teatro, um evento cultural qualquer. Mas se torna uma cola social quando existem outras opções e a pessoa nem tenta descobrí-las. Uma Lua mal resolvida, digamos.
Sem a novela, sobre o quê vou conversar amanhã no meu trabalho? Ou mesmo que não converse, a sensação de fazer parte de algo, de estar inserida num todo desse porte, já basta.
A prova de que houve exagero no quesito segurança é o tédio. Ou depressão, não aquela enorme, mas essa da qual todo mundo se queixa de certa forma, essa que (também) virou moda.
O preço que se paga virá mais tarde, quando uma sensação de vazio, o vazio do Eu, se apresentar. Ou não, o que é pior. Porque aí a pessoa já morreu e não sabe.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Atenção: curte Astrologia? vai no recém lançado blog Big Mother - astrologia no bbb.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Uma homenagem aos Magos Reis que viram a Estrela!

Para mim, hoje - 6 de janeiro - é o Dia dos Astrólogos - ou da própria Astrologia - pois Gaspar, Melchior e Baltazar, que viram a estrela, não eram outra coisa que. Astrólogos e Reis! Que maravilha! Sabiam das estrelas, viram que era chegada a hora e se mandaram, a tempo de reverenciar o Menino Deus. Pois, como não acredito muito em coincidências, e gosto de filosofar sobre as coisas e a vida, garrei de pensar se Angra, que é dos Reis, não seria agora a nossa estrela. Uma coisa tão terrível, tão emblemática, tão na hora, assim como todas essas cidades gaúchas, e paulistas, e cariocas e tudo que anda por aí boiando, desabando, avisando... Angra parece que tocou mais forte. E fiquei pensando na Estrela. Reverencio vocês: Gaspar, Melchior e Baltazar! Façam brilhar com força a estrela da consciência nas mentes humanas! Que os rios possam seguir seus cursos, que as árvores fiquem em seus lugares sagrados, que as montanhas, que as florestas, que os mares e os animais possam seguir seus caminhos, que as belas crianças meninos-deuses possam sorrir e viver! Eu vos saudo!