segunda-feira, 13 de julho de 2009

Hot Winter ou Tempo para falar de calor

“Sentindo um frio em minh’alma...” em vez de te convidar pra dançar, até porque, afinal, não estavas aqui, acabei por pensar no frio. Na verdade, eu estava sentindo um tal frio físico, era tanto, que eu me dei conta de que ele não era só físico, era também da alma... E juntei isso com essa coisa que falam sempre na tal “depressão de inverno”, com as roupas mais escuras, etc. Embora discorde. Para mim, inverno é sinônimo de estação dos vinhos, das roupas elegantes, dos bares noturnos mais interessantes, etc. Mas esse frio tava de danadar.
Aí pensei nas festas de Solstícios de antigamente. E, por antigamente, quero dizer an-ti-ga-men-te: AC.

O Solstício de Inverno invoca justamente o Deus do Fogo, aquele que chega de roupa vermelha, o Papai Noel da nossa cultura, ora. Vem daí, sabia? A gente aqui, no Hemisfério Sul se confunde um pouco, pois essas celebrações vieram do Hemisfério Norte, com os colonizadores, é bom lembrar.
Mas a celebração, a cerimônia em si, permanece a mesma. Quem quiser atrair esse deus, atrair esse poder, essa sua força, deve fazer aquilo que por séculos o povo fez: parar na frente de uma fogueira, lareira ou até mesmo de uma (ou mais) boa vela e crer que está trazendo esse Fogo para dentro de si. Faça um pacto com essa energia, diga algo, tipo: mesmo em situações extremas, vou, prometo que vou... tentar fazer tudo para manter esse Fogo aceso dentro de mim. O Fogo é a sua força interior, pode ser o seu riso, a sua eterna alegria ou até a sua calma, uma maneira de ver a vida tão tranqüila, que ninguém poderá abalar esse seu centro de poder. Pode também, se a criatividade ultrapassar a simples contemplação, aproveitar e sair a pular fogueiras, soltar fogos de artifício, dançar algumas quadrilhas ou ainda pegar maçãs com a boca de dentro de um enorme caldeirão em barraquinhas de sorte.

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